"Israel esteve sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei por muito tempo.
Mas, em sua angústia, voltaram para o Senhor, Deus de Israel; eles o buscaram e o encontraram." - II Cr 15:3,4
No contexto desse versículo, a nação israelita havia se dividido em dois reinos - o de Israel (ou as Dez Tribos do Norte), ao Norte; e o de Judá, ao Sul. O reino de Israel optou por abandonar a Deus e seguir seu próprio caminho, adorando outros deuses.
Surgiu então uma geração que não havia conhecido a Deus, pois não havia mais quem os ensinasse a respeito dEle. Mas, de alguma forma, eles resgataram o que seus bisavós tinham feito, e buscaram a Deus - e o encontraram.
Hoje nossa sociedade vive um paradoxo. Num país laico, e por isso livre, os cristãos podem livremente exercer sua fé. Mas isso dá liberdade a outros também, e com isso nasce uma geração que não ouvirá falar do verdadeiro Deus.
Duas coisas me assustam: o crescimento do número de ateus e agnósticos, e a perversão da fé que tem acontecido no meio cristão/evangélico.
Que tipo de deus a geração que nasce hoje conhecerá? A ausência dele, segundo os ateus? A possível existência dele, mas o total esquecimento dele para com os humanos, segundo os agnósticos? O papai-noel, que traz presente aos bons bons meninos e castiga os maus meninos, segundo a igreja evangélica de hoje? Nenhuma dessas opções me agrada.
Como cristãos, temos que combater todos esses falsos deuses - o morto, o relapso, o papai-noel - e apresentar o verdadeiro Deus, o gracioso e justo Deus.
E, se de alguma forma, surgir essa geração (se é que ela já não existe), oremos para que, assim como a nação de Israel, ela resgate algo que não conhece e busque a Deus. Porque Ele nunca irá desaparecer ou desistir da humanidade, basta que ela o procure, e Ele será encontrado.
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