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terça-feira, novembro 11, 2014

Faça amor, não faça jogo - uma resenha (talvez)


Eu entrei num grupo de escritores sobre literatura. Aconteceu como acontecem as coisas na minha vida, assim, sem querer. Daí recebi a oferta de resenhar o livro do Ique, aceitei na hora.

O Ique não me conhece, de comum, só a cidade linda de nascimento. Eu fui à sessão de autógrafos do lançamento do livro dele. Era aniversário do meu pai e eu fui ao shopping para almoçar com ele e minha mãe (meu irmão estava fazendo prova do ENEM). Quando disse no Facebook que era aniversário do meu pai e eu iria levá-lo ao shopping o Ique curtiu o comentário.

Eu curti o almoço, daí cheguei atrasada para o bate-papo. Entrei na fila, comprei o livro. Quando voltei, um mundo de gente assistia o que o Ique tinha a dizer. Inclusive dois casais. Os dois moços ficaram atrás das namoradas, e protegiam o mundo delas. Mas eles tinham uns dez metros de altura cada e eu não chego a 1,70, e não gosto de salto. Na ponta dos pés, com meu All Star azul, eu tentava ver o Ique, e o pai dele. Quando vi o senhor Juarez eu fiquei muito feliz. Fiquei o resto do tempo escutando o que o Ique dizia, mesmo enxergando só as costas dos moços de dez metros de altura.

Daí, os autógrafos. Eu deixei meu pai andar na FNAC, porque nós dois somos apaixonados por livrarias. Vez ou outra ele voltava com alguma coisa legal para me mostrar. Atrás de mim uma menininha era entretida por um moço com nariz de palhaço, que a deixou desenhar numa caderneta. Chegando próximo à minha vez chamei papai, porque o queria na foto comigo e o Ique. Ele fazia graça do Ique abraçando as meninas e que não via nenhum moço tirando foto com ele. Eu mostrei, ele ainda assim meio que fugia, mas ficava na fila comigo para eu ficar feliz.

O Ique autografou o livro, e ele é muito legal, então escreveu um tanto, não só uma assinatura. Papai gostou da atitude. Daí a foto. Meu celular, com 1% de bateria, deu conta de duas fotos e morreu. Papai só apareceu na segunda, de olhos fechados.

Daí hoje li o livro, reli alguns textos do blog. Não ouvi as músicas - o livro vem com QR codes para você poder ouvir lendo os textos, igual ao blog, achei fantástica a ideia -, porque meu celular estava carregando (eu tenho que trocar de bateria). E antes de comentar sobre o livro (como se esses seis parágrafos não fossem o suficiente para uma super introdução), eu tenho que dizer que, provavelmente eu não sou a típica leitora do Ique. Claro que acho lindas as coisas que ele diz sobre o amor e acredito nelas, até porque tenho meu próprio "Ique". O nome dele é Giovanni e ele me fez acreditar de novo no amor. "Elas só querem alguém para sorrir junto", dizia o livro. E o Gi me faz sorrir junto com ele. Ele, que adora repetir frases de livros ou filmes sem nunca ter os lido, já dizia pra mim que a melhor parte não era ter me encontrado, mas viver ao meu lado todos os dias. Nós dois somos bobos sonhadores, e os textos do Ique me fazem identificar com ele, não sonhar com alguém que me diga o que ele diz.

Três coisas, porém, acontecem quando leio os textos do Ique: uma, eu volto à adolescência e leio essas histórias para a Dani de 14, 15 anos de idade, que não acreditava que alguém fosse gostar de menina que não gosta de salto, não é magra, usa óculos, ama futebol e Star Wars, além de ter a foto colada ao lado da definição de desastrada, no dicionário. Alguém que até tentou ser como as outras meninas, mas, é claro, não conseguiu - ainda bem! Eu leio para ela: "Você é de um. Ele, qualquer um."

A segunda coisa é que eu lembro do meu avô, e do meu pai. Meu avô morreu de câncer, e era como se fosse meu segundo pai. Quando leio os textos em que o Ique cita o pai dele ou têm versos escritos por ele mesmo, eu me derreto. Eu não choro, não por querer provar nada, mas porque nunca fui de chorar. Na época em que tentava ser igual às meninas que todos os meninos gostavam até tentei, mas não dava certo, era patético, até. Mas meu vô é uma saudade constante, e eu choro quando leio sobre o pai do Ique.

Ano passado estava nos Estados Unidos. O meu pai ficou doente. Era câncer. Ele fez a cirurgia, retirou o tumor todo. Um pouco antes de eu voltar, pneumonia. Minha mãe também ficou doente, infecção urinária e pedras nos rins. Duas amigas minhas perderam mães assim. Eu fico com medo cada vez que ela é internada. Mas daí eu lia o Ique: "Se você soubesse que hoje é seu último dia de vida, você passaria ele chorando?", e sorria.

A terceira coisa é que me vejo, como escritora, no que ele faz. De negar proposta de editora grande para fazer as coisas com amor (não que eu tenha recebido proposta alguma, na verdade). E a timidez, típica de escritores, na verdade. Deve ser por isso que só falei meu nome para o Ique assinar, e nada mais. Ah, claro, agradeci pela foto e o autógrafo.

Eu prometo, Ique, que não vou te contar o final do livro. Até porque odeio spoilers. Mas eu só agradeço pelos poemas lindos que escreve, que enche o coração de todos de esperança. E agradeço ao seu pai também, por ser quem ele é, um romântico "à moda antiga".

Em resumo, o livro é quase o blog escrito. Mas é livro, com cheirinho de livro e novidades tecnológicas. É a cara do escritor e com certeza vai agradar quem acompanha o blog, e fazer quem nunca leu o blog ficar com vontade de acompanhar. Eu, como leitora do blog e amante de livros, amei.


ps: Eu sofro de um problema, "pego sotaque" muito fácil. E isso acontece quando escrevo também. Acabei de ler "Faça amor, não faça jogo" e talvez devesse ter esperado para escrever. Mas se acharem que fiz o texto tentando escrever como o Ique, acreditem, não foi intencional.

sexta-feira, março 09, 2012

Releitura das Cartas do Apocalipse - à Igreja em Éfeso

Há um tempo queria escrever essa série de textos, mas fiquei enrolando durante muito tempo e nem sei se vai sair tão bom quanto o que eu tinha imaginado da primeira vez. Isso que dá dormir longe do meu bloquinho salvador, rs




"Conheço tuas obras, teu trabalho e tua perseverança. Sei que não suportas os maus e que puseste à prova os que se dizem apóstolos, mas não são; e descobriste que são mentirosos. Tens perseverado e sofreste por causa do meu nome; e não te desanimaste. Tenho contra ti, porém, o fato de que deixaste o teu primeiro amor." - Ap 2:2-4

Quem frequenta Escola Bíblica provavelmente já viu diversos estudos das cartas do Apocalipse. Mas Deus falou muito comigo da última vez que reli esses trechos, e resolvi compartilhar um pouco do que aprendi nesse estudo aqui com vocês.

Esse relato da igreja de Éfeso me lembra muito a "igreja virtual" atualmente. A Igreja que se reúne no mundo virtual tem questionado os falsos profetas, tem criticado a maldade, a perversão do evangelho que se tem visto pelas igrejas por aí. 

E Deus aprova essa atitude, Ele não quer que suportemos o mal, que deixemos as atrocidades acontecerem e fiquemos calados. Devemos buscar combater essas heresias com todas as nossas forças. 

Aquilo que um pastor diz não é perfeito, apenas pelo fato de ele ser pastor. Devemos sempre confiar na inerrância da Bíblia, não dos homens. Colocar a prova aqueles que se dizem apóstolos, mas não são, faz parte de nosso dever enquanto cristãos. 

Obviamente, tomar esse tipo de atitude não faz de nós as pessoas mais queridas da terra evangélica. Há uma perseguição sem fim, dentro das próprias igrejas, aos, por assim dizer, apologetas. Ainda assim, o nosso compromisso é com a verdade bíblica, e devemos nos manter firmes mesmo em meio a essa "perseguição" (uso essa palavra por não achar outra melhor, visto que em nada se compara à verdadeira perseguição que a igreja perseguida sofre ao redor do mundo).

Mas corremos o mesmo risco que os efésios correram. Podemos nos endurecer por causa de um ponto de vista. Podemos deixar o primeiro amor. Deixar a graça de lado enquanto defendemos algum ponto teológico (importante ou não). 

Viramos ativistas cristãos, defendendo um ponto de vista acima de qualquer outra coisa.

Assim, "purificamos" a Igreja, mas deixamos de discipular pessoas, deixamos de louvar a Deus por pequenas coisas. "Limpamos" a Igreja, mas deixamos de amar as pessoas, porque passamos a odiá-las juntamente aos pecados que elas cometem. 

Afinal, o que é o primeiro amor? Correndo o risco de não falar acertadamente, vou usar uma comparação com o amor romântico. O que é o primeiro amor de um casal? É aquele sentimento que não conseguimos explicar, apenas sentimos. Um casal apaixonado gosta de fazer pequenas coisas um pelo outro, de demonstrar seu carinho ao ser amado. O verdadeiro amor reconhece os defeitos da outra pessoa, mas corrige com amor. E releva o que for de menor importância. Os dois aprendem a ceder em determinados momentos, para o bem da união, para o bem um do outro.

O primeiro amor que é falado nesses versos, portanto, tem um pouco a ver com isso. Amamos a Cristo e sua Igreja, porque recebemos a graça inexplicável, a graça maravilhosa. Buscamos servir a Deus, ainda que a igreja onde estamos servindo não seja perfeita. Queremos que os erros sejam corrigidos, mas não tornamos isso o nosso foco principal da nossa prática cristã. Aprendemos a ceder em pontos teológicos controversos, pelo bem de nossos irmãos, pelo bem da Igreja.

Então que voltemos ao nosso primeiro amor. Sejamos fiéis como a igreja de Éfeso, mas que não percamos o nosso primeiro amor por isso.

Que a graça continue conosco!

terça-feira, novembro 01, 2011

Porque eu leio a Bíblia

Seria muito fácil citar motivos óbvios pelos quais eu leio a Bíblia. Sim, ela é meu guia de vida, sim ela é a Palavra Viva de Deus pra mim. Mas hoje quero escrever alguns motivos pelos quais ela é importante especialmente pra mim.

Eu leio a Bíblia porque ela me ensina sobre a graça,em todos os livros. Sim, em todos os livros, mesmo aqueles-livros-que-ninguém-lê do Velho Testamento. A história contada na Bíblia me mostra um Deus que age com imensa graça para os humanos. E essa história me toca profundamente, porque sei que é apenas por ela que eu não simplesmente estou viva, mas vivo. Não apenas sou alguém, mas sou quem eu sou.

Eu leio a Bíblia também porque sem ela eu me isolo. Sou uma pessoa muito antissocial, por natureza. Sem ler a Bíblia eu ajo dessa maneira natural pra mim. É com ela que deixo o Espírito Santo me guiar, e assim consigo interagir com as pessoas. É apenas por causa dela que eu decido que vale à pena essa interação, porque a graça, essa mesma que eu falei aí em cima, me leva a agir assim. Essa graça que recebi não pode ficar só comigo, por isso resolvo transmití-la ao mundo.

Eu leio a Bíblia porque ela me ensina a ser uma pessoa melhor no dia a dia. Lendo a Bíblia diariamente eu aprendo a me disciplinar, a criar uma rotina. Estabelecendo um plano de leitura Bíblia todo ano eu aprendo a ter objetivos a serem cumpridos. Se tenho esse plano e não o cumpro, eu lembro que deixar coisas acumuladas dá mais trabalho do que fazê-las todos os dias. E criando essa rotina aprendo a sentir falta dela, porque sou uma pessoa bem ligada em rotinas que eu mesma crio (e espero que entendam que com o uso da palavra rotina não estou dizendo monótona). E aprendo a gostar muito dessa rotina também.

Eu leio a Bíblia para me lembrar que sou pecadora. Não que eu me esqueça disso, mas quando leio a Bíblia eu    sou lembrada que minha caminhada rumo à santidade perfeita ainda está no começo, mesmo com vários anos de vida cristã. Isso porque, ao contrário do que pensam, a graça nos leva a ter mais consciência disso, não menos. Por viver pela graça, cada pecado meu se torna mais doloroso, mais frustrante.

Eu leio a Bíblia por causa das cartas de Paulo. As cartas do apóstolo Paulo sempre me impressionam - tanto pelas verdades que nelas eu encontro, quanto pela incrível atualidade delas. Cada vez que eu leio esses pequenos livros (e faço isso algumas vezes ao ano) eu não consigo ficar do mesmo jeito, sempre sou levada a mudar algo em minha vida. A Bíblia toda tem esse poder, mas as cartas de Paulo fazem isso de um jeito especial pra mim. Elas parecem se encaixar perfeitamente aos momentos que estou vivendo. Por isso provavelmente de tempos em tempos vario meu livro preferido entre elas.

E poderia até dizer mais que cinco motivos, mas hoje estou em dia de TOC ativo, rs, então vou deixar assim mesmo.

Que a graça nos ensine a valorizar a Bíblia!


quarta-feira, setembro 07, 2011

O obstinado amor de Deus


O Salmo 78 narra a história do amor de Deus para com seu povo, apesar da frequente infidelidade deles. Em minha Bíblia o título do capítulo é o seguinte: “A salvação do povo infiel”. Entretanto, permito-me usar aqui a expressão cunhada pelo brilhante John Stott, “O obstinado amor de Deus”.
Interessante notar que o trecho trata do período até Davi, mas ninguém se surpreenderia, exceto por alguns dados históricos específicos, se dissesse que é um relato da Igreja moderna.
Quer continuar lendo? Acesse Convite à Loucura (de quinze em quinze dias eu estou lá, e agora vou publicar a release do post de lá aqui...até porque são textos que não passaram, nem vão passar pelo #Trintaetrês)

quinta-feira, agosto 06, 2009

O amor - identidade do verdadeiro cristão


"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" - I Co 13: 4-7

O amor é a identidade do verdadeiro cristão. Isso porque o próprio Deus é amor. Ele nos amou, e nos deu, juntamente com a salvação, o dom de amar. Muito além do amor romântico, de um sentimento, o verdadeiro amor ultrapassa essas barreiras e é parte da personalidade do cristão.

Como está escrito no Manual Bíblico de Halley, "o amor é a arma mais eficaz da igreja. O amor é a essência da natureza de Deus. O amor é a perfeição do caráter humano. O amor é a força mais poderosa e determinante do universo inteiro. Sem o amor, nenhum dos vários dons do Espírito teria proveito".

Talvez você tenha achado estranho o trecho que escolhi para começar o texto. Afinal, não é esse o famoso texto lido em casamentos, em declarações românticas, em pregações para casais e sobre vida sentimental em geral? Mas o fato é que se realmente somos cristãos e buscamos nos tornar mais parecidos com Cristo, devemos olhar para esse trecho com um novo olhar.

A Igreja de Corinto, para quem essa carta que o apóstolo Paulo escreveu foi destinada, passava por um problema sério, que era a falta de amor. Esse belo trecho que conhecemos era na verdade um alerta, para a igreja aprender mais sobre o amor.

Li um livro recentemente que sugeria que colocássemos o nosso nome onde se encontra a palavra amor, nos versículos que citei de I Coríntios 13. Aparentemente uma coisa fácil, isso demonstrou ser uma tarefa bem difícil.

"O amor é paciente" O quanto eu tenho sido paciente? Será que consigo esperar pelas respostas de Deus? Será que consigo ser paciente com as outras pessoas?

"O amor é bondoso" Será que sou uma pessoa bondosa? Não apenas trato as pessoas bem por obrigação, mas porque realmente quero fazer isso? O quanto eu sou generosa?

"Não inveja" Quantas vezes já invejei na vida? Quantas vezes já quis ter o que os outros tinham no lugar deles? Será que já trapaceei para alcançar o que queria?

"Não se vangloria" Será que conto vantagem sobre as coisas que faço? Me esqueço de que Deus me deu certas habilidades e me vanglorio como se fosse eu simplesmente que conquistei as coisas por causa dessas habilidades?

"Não se orgulha" Posso eu reconhecer que não sou nada por eu mesma? Que apenas Deus pode me manter não apenas feliz, mas viva nessa terra?

"Não maltrata" Quantas vezes maltratei as pessoas? Será que me esqueci do amor e parti para a agressão - seja ela física ou moral - por qualquer motivo?

"Não procura seus interesses" Posso eu abrir mão de meus próprios interesses em favor de outras pessoas? Mesmo que eu não as conheça?

"Não se ira facilmente" Interessante que aqui não está escrito "não se ira", mas sim "não se ira facilmente". Todos temos momentos de ira, o que, em si, não é pecado. Mas como está meu nível de tolerância? Será que estou me irando por qualquer motivo?

"Não guarda rancor" Qual é a minha facilidade para perdoar? Será que fico meses remoendo uma ofensa ou posso lembrar delas sem sentir qualquer tipo de raiva da pessoa que me ofendeu?

"O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade" A questão aqui não está em simplesmente ficar com raiva das injustiças do mundo, mas também em se alegrar com a verdade. Eu tenho essa capacidade? Posso me alegrar com a verdade ainda que ela possa ser desconfortável para mim?

"Tudo sofre" O quanto estou disposta a sofrer por Cristo? O quanto estou disposta a sofrer por outras pessoas, pelo evangelho?

"Tudo crê" Posso confiar em Deus? Nas pessoas? Posso acreditar que as coisas vão acontecer da maneira certa ainda que eu não veja no momento?

"Tudo espera" Será que perdi minhas esperanças? Posso esperar por aquilo que desejo independentemente do que aconteça?

"Tudo suporta" Qual meu nível de tolerância a dor? Será que o mundo já me machucou tanto que não consigo suportar mais nada? Ou será que posso encontrar o verdadeiro amor e suportar o que for preciso?

Pode parecer rígido até demais ter boas respostas para todas as perguntas acima, mas foi o próprio Jesus quem disse "Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês", conforme está escrito em Mateus 5:48.

Eu não sou perfeita, estou muito longe até do meu próprio ideal de perfeição, o que dizer então do ideal de Deus, mas não vou desistir de buscar a perfeição, não vou desistir de buscar cumprir a vontade Deus e tampouco vou deixar de buscar amar o mundo como o próprio Pai me amou. Convido você a fazer o mesmo.

Fiquem com Jesus =)

quinta-feira, outubro 30, 2008

Na sala de aula...

Hoje o computador que estava na sala de aula exibia o descanso de tela do DENEFONO (Diretório Nacional Executivo dos Estudantes de Fonoaudiologia). A professora começou então a falar do boicote que houve no último ENADE, pelo nosso curso. O resultado desse boicote foi desastroso, e afetou não só os alunos como também os professores do curso. A professora comentou então que os alunos que tomaram essa iniciativa cometeram o grave erro de achar que uma decisão individual não iria afetar o coletivo.

Pensei então em como Jesus agiria diferente nessa situação. Não sei quantos alunos cristãos tinham naquela turma, e quantos realmente boicotaram a prova, mas sei que Jesus nunca tomaria uma atitude que não levasse em consideração os seus próximos. Para falar a verdade, todas as atitudes dele, ainda que resultassem em algum benefício próprio, era pensando nas outras pessoas. O maior exemplo disso é o sacrifício dele na cruz. Ele morreu, mesmo sendo inocente, pelo pecado de todos nós. E ressuscitou para que nós fôssemos justificados (Rm 4:24).

Logo em seguida, uma colega comentou que a faculdade não deveria dar mais recursos para quem está melhor, mas sim para quem está pior, pois isso demonstra que precisa ser melhorado. A professora comentou que isso é uma visão romântica da coisa, que na verdade, no mundo hoje, quem está melhor é que é incentivado, porque isso dá garantia de retorno.

É mais uma vez uma lógica egoísta onde, até para ajudar os outros, buscamos algo em troca. Novamente penso em Jesus xingando os fariseus hipócritas, e ajudando as viúvas, os que admitiam ser pecadores condenados à perdição. Não quero dizer, obviamente, que Jesus promoveria um assistencialismo hipócrita, que apenas ajuda para criar dependência, mas pelo contrário, que Jesus oferece ajuda para que nós possamos ser verdadeiramente livres, para podermos crescer cada vez mais. Jesus se importava com as questões das minorias.

Bem, essas foram apenas divagações da minha mente hoje, e a pura verdade é que a vida com Jesus nos leva a pensar e viver de forma que possam até nos chamar de loucos, "Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes" - I Co 1:27

Fiquem com Jesus =D

quarta-feira, outubro 01, 2008

Sobre pérolas e rosas

"Não dêem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes a pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão." - Mateus 7:6

Jesus nos ordenou ir por todo o mundo e espalhar as boas novas. Devemos falar do amor dele para todas pessoas. Não devemos nos cansar dessa missão, que é dada a todo cristão.

Muitos acreditam que o versículo acima é desculpa para desistir na primeira tentativa de se evangelizar alguém. Na verdade, o que o autor quis dizer (na minha interpretação) foi que quando anunciamos o evangelho a alguém e a pessoa compreende, mas não quer aceitar, nada que façamos vai convencê-lo disso. O que faz uma pessoa aceitar a graça de Cristo é a própria graça de Cristo, e não nossos argumentos. Seria muita pretensão pensar dessa forma.

Quando insistimos em fazê-lo, estamos "jogando pérolas aos porcos", desperdiçando nossas forças, e barateando o evangelho, o que é um erro muito grave. Devemos pensar como o personagem George MacDonald, do livro "O grande abismo", de C.S.Lewis: "Toda doença que se submeter á cura será sarada, mas não chamaremos o azul de amarelo para agradar àqueles que insistem em ter icterícia; nem faremos um monte de esterco do jardim do mundo só porque alguns não conseguem suportar o perfume das rosas".

Que não desperdicemos preciosas pérolas as jogando aos porcos, mas que façamos um belo colar para aqueles que precisam delas; que não deixemos as rosas morrerem, mas que entreguemos um buquê maravilhoso àqueles que querem sentir o perfume que elas exalam.

Fiquem com Jesus=)

segunda-feira, março 24, 2008

Perdoa-me Pai



Perdoa-me Senhor por tantas vezes que fui hipócrita,
dizendo que era totalmente louca pelo Senhor sendo que não vivi isso tão verdadeiramente
Perdoa-me por tantas promessas não cumpridas,
tantos pecados não confessados.
Perdoa-me por ter criticado tantas vezes sem agir,
sem fazer nada para mudar a situação.
Perdoa-me por ter sido influenciada por idéias erradas,
por ter influenciado erradamente algumas pessoas.

Perdoa-me Senhor pelas vezes em que deixei de falar do seu amor,
mesmo tendo instruções claras para fazer isso,
e mesmo sabendo como é bom o seu amor.
Perdoa-me pelo egoísmo, por não me importar com os problemas alheios,
tantas vezes.
Perdoa-me pelo orgulho,
mesmo sabendo que faço tão pouco pelo Senhor, ainda ousei orgulhar-me de alguns feitos.
Perdoa-me por não viver tão intensamente pelo Senhor quanto deveria,
e por me esquecer do valor do seu sacrifício na cruz.
Perdoa-me por não ter aberto mão de todas as minha vontades,
e por não estar disposta a me sacrificar como deveria.
Perdoa-me pela indiferença,
que tantas vezes ocorre na minha vida.
Perdoa-me pela única coisa constante na minha vida: a inconstância,
que parece ser eterna.
Perdoa-me por tantos pecados que achei insignificantes,
por ter atribuído valor ao pecado.
Perdoa-me por julgar mal as pessoas,
por não confiar em você.
Perdoa-me pai, são incontáveis os pedidos de perdão que tenho que fazer, mas eu sei que o Senhor me perdoará, pois é sincero meu arrependimento, e o Senhor é misericordioso.
Amém

sexta-feira, maio 11, 2007

NÃO SE ENGANE


" O nosso Deus é um fogo consumidor" - Hebreus 12:29


O chavão "um Deus de amor", que mostra indulgência quando as "pessoas boas" (se é que existem) não satisfazem as expectativas de Deus, é bem conhecido, mas é totalmente errado. É verdade que Deus revelou Seu amor em Jesus Cristo, Seu filho. Ele amou as pessoas do mundo de tal forma que "deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Mas isso não faz dEle um "Deus de amor" que fecha os olhos para nossos pecados e erros. "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida" (I João 5:12). Esse é um fato que temos que encarar.

Deus deu a lei ao povo de Israel em meio às apavorantes circunstâncias do Sinai. Nela estavam registradas as exigências mínimas que o povo teria que cumprir para satisfazê-Lo. Contudo, a lei provou a incapacidade do ser humano de fazer o que Deus ordena. Então, Deus enviou Seu Filho em amor, mas não às custas de Sua santidade. Desde o Sinai, Deus não mudou em nada acerca de Suas exigências, onde apareceu como um fogo consumidor.

Como Deus, que é luz, pode ser amor ao mesmo tempo? Como Ele pode perdoar, quando Sua santidade exige todos os Seus direitos? A Bíblia responde a tais questões. Cristo, o Filho de Deus, Se tornou o Substituto, suportando toda a ira de Deus sobre o pecado e toda a crueldade da cruz do Calvário. Agora Deus pode oferecer o perdão em uma base justa. Todos os que crêem em Cristo obtêm esse perdão maravilhoso.


Extraído do devocional "Boa Semente", 2007


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