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sexta-feira, março 30, 2012

Releitura das Cartas do Apocalipse: à igreja em Tiatira


"Conheço tuas obras, teu amor, tua fé, teu serviço e tua perseverança. Sei que tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras. Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa; ela ensina e seduz meus servos a se prostituirem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos." - Ap 2:19-20

A Igreja em Tiatira era uma igreja a que muitos hoje em dia chamariam exemplar. Era uma igreja rica em obras, ativa em seu meio social e nas próprias "obras espirituais". Ela não se estagnava, mas sempre procurava melhorar. Era uma igreja que demonstrava o amor de Deus o tempo todo.

Mas em nome desse "amor" ela suportava uma falsa profeta, alguém que corrompia a igreja aos poucos, como um verme que vai destruindo um ser aos poucos, de dentro para fora. O verdadeiro amor procura melhorar o que ama, não aceitar uma coisa só por amor.

Ser cristão não significa ser tolerante em todos os aspectos, em tudo o que dizem e fazem em nome de Deus. Como falei no estudo sobre a Igreja em Efésios, Deus aprova e deseja que combatamos os falsos profetas. E o motivo para isso é muito simples: o mal que eles causam é muito grande para simplesmente tolerá-los.

Nós devemos combater os falsos profetas pelo bem da Igreja. Porque ser conivente com eles é deixar a igreja morrer por dentro, é deixar que a igreja perca sua relevância, ainda que exteriormente exemplar.

Infelizmente, na mente do povo brasileiro é imperante o pensamento, sobre os políticos corruptos: "é desonesto, mas faz". Como se o fato de fazer coisas boas para a sociedade justificasse o fato deles serem desonestos. E parece que a mesma lógica se aplica aos cristãos. Uma igreja pode viver cheias de erros, mas o que importa é que eles estão fazendo coisas boas pelo reino de Deus.

Claro que eu sei que a Igreja, uma vez que composta por humanos, sempre terá erros, e que isso não é motivo para desistirmos dela. Mas isso não justifica os erros, apenas os explica. Não devemos aceitar os erros só porque sabemos que eles existem. É como deixar uma criança morrer de pneumonia só por saber que elas tendem a ter esse tipo de doença mais que os adultos. Se tivermos como lutar contra essas coisas, devemos lutar até o fim de nossas forças.

Vamos buscar ser uma Igreja saudável, que vive o primeiro amor, mas que não tolera falsos profetas em nome desse "amor". Vamos viver pela graça, não tolerando tudo que se diz cristão.

terça-feira, agosto 24, 2010

Um cristianismo relevante


"Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." - Romanos 12:1,2

Ultimamente tenho pensado muito em minha conduta enquanto cristã. Algumas perguntas vêm à minha mente e, a principal delas é o título desse texto. "O que fazer para que meu cristianismo seja relevante?", eu penso o tempo todo.

Ouço muito falar sobre um cristianismo relevante enquanto um conjunto de ideias que sejam relevantes para a sociedade. O meu objetivo nesse texto é diferente. O cristianismo É relevante para a sociedade atual. A questão é, a minha forma de viver o cristianismo tem sido relevante para o meu contexto, para a pequena porção da sociedade da qual eu faço parte?

O meu cristianismo deve ser relevante não por minha própria pessoa, porque aí não seria o verdadeiro cristianismo. Eu devo diminuir para que Cristo cresça em mim. E como Cristo crescendo em mim pode ter um impacto em alguém além de mim mesma?

Simples, se Cristo vive em mim, eu não vivo mais para mim, mas para Cristo, e o desejo dele é que todo ser humano conheça o seu amor.

Será que apenas palavras bastam?

Acredito que não. Na verdade, acredito que as palavras são uma pequena parte de algo que é muito maior. A minha conduta enquanto cristã deve ter muito mais importância, porque é o que de fato as pessoas verão em mim. De que adianta eu dizer que Cristo veio e mostrou o maior amor do mundo e Ele me alcançou, se eu não demonstro amor para com o meu próximo? Ou, de que adianta eu dizer que Cristo me trouxe a verdadeira felicidade, se eu não sou feliz de fato?

E aqui vale ressaltar que felicidade não é sinônimo de ausência de problemas. Os problemas podem - e vão - me fazer mais forte. Não por meu próprio mérito, mas porque Cristo vive em mim. Os problemas não demonstram que Cristo é fraco, pelo contrário, a minha força para encarar os problemas e para superá-los mostram o quanto Ele é forte. Nenhuma pessoa é mais bem preparada para enfrentar os problemas do que um cristão. Por sua certeza da eternidade, da salvação, ele pode encarar todo tipo de problema, pela força de Cristo.

O meu cristianismo deve ser relevante porque as pessoas com as quais eu convivo não podem sair da minha vida sem que antes tenham conhecido o amor de Deus, que mudará a vida delas por completo, para melhor.

Volto agora à minha pergunta inicial. Meu cristianismo tem sido relevante? O que de fato as pessoas têm visto em mim?

Para responder minha pergunta me vejo obrigada a rever minha conduta. Aqueles que conhecem a Cristo tem ânimo com a vida, apesar de tudo. Aqueles que conhecem a Cristo são felizes, porque encontraram a felicidade plena em Sua graça. Aqueles que conhecem a Cristo vivem em paz, porque não a procuram na resolução dos problemas sociais do mundo (ainda que isso seja importante), mas a encontram dentro deles mesmos, pela presença de Cristo em suas vidas. Aqueles que conhecem a Cristo não conseguem viver uma vida pecaminosa, não porque estão escravos de algo, mas, pelo contrário, são finalmente livres pela graça.

A resposta para minha pergunta é que o meu cristianismo somente será relevante se eu realmente tiver sido alcançada pela graça. A graça de Cristo me faz uma pessoa melhor de tal forma, que é impossível ser alcançada por ela e não transmiti-la, naturalmente, por meio de minhas palavras e ações. Ainda sou pecadora, portanto falharei muitas vezes, mas sou uma pecadora que foi alcançada pela graça e posso, por isso, viver um cristianismo que seja de fato relevante.




Fonte da imagem: Fatos em foco

sábado, setembro 27, 2008

A lei seca e os cristãos


Os evangélicos sempre adoraram ser conhecidos por não beber, não fumar, não fazer sexo antes do casamento, e não fazer várias outras coisas.

Com a "Lei Seca", os motoristas não ousam mais ingerir bebidas alcóolicas. Constatei isso essa semana, quando saí com uns amigos da faculdade, e eu e o restante dos motoristas dividimos um refrigerante.

Se fosse há algum tempo, e eu recusasse a bebida, eu seria taxada como pertencente ao meu grupo religioso. Naquele dia fui reconhecida apenas como a motorista de um dos carros.

Será que os cristãos não estão sendo reconhecidos pelas coisas erradas?
A santidade que procuramos viver só é vista pelas coisas que não fazemos?
Cada atitude que tomamos contra o pecado é importante, mas sinto que falta a nós uma postura mais firme em relação à santidade.

Precisamos ser reconhecidos mais por aquilo que fazemos para Jesus, por nossas loucuras por Ele, por nosso amor - o amor é a marca do verdadeiro cristão - por aquilo que fazemos que torna o nosso mundo um lugar melhor, do que pelo que não fazemos e que nos torna aparentemente melhor.

O importante é mostrar Jesus em nós, e não nos orgulharmos de não fazermos isso ou aquilo. Somos pecadores miseráveis como qualquer outra pessoa na face da terra. A diferença é que conhecemos e aceitamos a graça de Cristo, e por isso devemos oferecer essas boas novas a todos. Vamos procurar a santidade enquanto estilo de vida, e não como meio de inflar nossos egos.

Fiquem com Jesus=D

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