quarta-feira, julho 27, 2011

A morte de John Stott



Aproveitar que hoje é dia de frases para dizer algo sobre a perda do John Stott, brilhante escritor.

John Stott é conhecido como um grande teólogo e escritor do século XX, e entre suas obras encontram-se "Por que sou cristão?", "Ouça o espírito, ouça o mundo", "Cristianismo básico" e "Crer é também pensar".

Ele foi um dos principais autores do Pacto de Lausanne, de 1974, e foi considerado pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

John Stott morreu na manhã de hoje, aos 90 anos e três meses, por complicações devido à idade avançada.

Mas para mim esses dados não são suficientes para dizer a perda que esse autor significa para mim. Há alguns dias me lamentei pela morte da Amy Winehouse, a jovem cantora britânica que morreu no último final de semana. O interessante é que é desnecessário eu fazer essa explicação, enquanto o que disse acima sobre John Stott é uma grande novidade para muitos.

A morte de Amy me deixou triste pela vida perdida dela, porque ela se perdeu em meio à vida de devassidão que levava. A morte de Stott deixa um espaço na alma, porque ele me faz falta enquanto escritor. Há alguns meses li a triste notícia de que seu último livro havia sido lançado, mas ao mesmo tempo fico inspirada. Afinal, se Stott só se aposentou aos 90 anos, eu posso chegar lá.

Meu pastor, o pr. Lucinho, sempre diz que quando um grande nome do meio cristão falece, significa que nossa missão e responsabilidade na terra aumentam. E hoje, com a morte de Stott, sinto mais do que nunca o peso dessa frase. Está certo que eu ainda não sou escritora, com livro escrito, mas sei que essa é minha missão. E sem Stott eu devo me mobilizar mais.

Stott me ajudou muito na faculdade, quando li pela primeira vez os livros "Por que sou cristão?", uma resposta ao livro "Por que não sou cristão?", de Bertrand Russel. O livro de Stott me auxiliou muito, mesmo que meu curso não tenha sido daqueles onde se fala contra o cristianismo. Na época da faculdade li também "Crer é também pensar", que fez minhas convicções ficarem ainda mais claras e fortes.

O fato é que ele fará falta. Mas agora deve estar batendo um papo cabeça com Lewis, Wilkerson e tantos outros que já partiram para a eternidade.

John Stott (1921-2011)

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