"E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa da palavra da mulher, que testemunhava: Ele me disse tudo quanto tenho feito." - Jo 4:39
Ninguém gosta de ter seus erros expostos. Ainda que uma crítica produtiva nos ajude a melhorar, a verdade é que preferimos não errar ou, ao menos, que nossos erros não sejam expostos.
No trecho acima lemos o início do desfecho da história da mulher samaritana que havia tido cinco maridos e se encontrava amasiada quando Jesus foi conversar com ela.
Jesus, como israelita e homem, nem ao menos deveria ter dirigido a palavra a ela, pois, além de mulher, era samaritana e, portanto, uma das pessoas mais indignas da sociedade da época. Mas foi porque Ele falou, e expôs os pecados dela, apresentando a solução para livrar-se deles, que ela creu nEle, como pudemos ver no trecho destacado.
Apesar dos milênios que se passaram, a situação não é diferente conosco. Afinal Cristo, o próprio Deus, se rebaixou à condição de criatura, de humano, para que tivéssemos acesso à salvação.
Quando o Espirito Santo nos leva a entender essa mensagem de boas novas somos convencidos de que somos pecadores indignos de reconciliação com o Deus que não aceita nada menos que plena justiça para se achegar a Ele. Portanto, nada além da graça de que o próprio Deus pague o preço que exige para a nossa salvação pode nos levar para a vida eterna.
É por esse motivo que os salvos se alegram por terem seus pecados expostos por Deus, já que é a razão de recebermos a graça da salvação e termos nossos pecados perdoados e esquecidos por Ele.
Quando reconhecemos o quão ruim somos percebemos que apenas por ação da vontade dEle - e não por mérito nosso - podemos ser salvos. Nada mais além da graça.
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