terça-feira, junho 12, 2007

Minha história


Não nasci num lar cristão, mas é como se tivesse nascido, pois minha mãe se converteu quando eu tinha apenas cinco anos de idade. Criada então em uma igreja tradicional, aprendi todas as tradições do cristianismo - ou pelo menos eu achava que tinha aprendido. Sem dúvida alguma meu educador infantil foi um instrumento de Deus para a minha consolidação na fé cristã. Estudando a maior parte do tempo em escolas cristãs e convivendo apenas com cristãos, fui distorcendo aquilo que é o cristianismo verdadeiro.
Ao me deparar com o mundo real, fiquei muito assustada, confesso, quando vi as bases da minha fé sendo contraditas, e eu não tinha argumentos plausíveis para comprovar que minha fé era verdadeira (por mais que tivesse certeza que era). Mas tudo isso era necessário para que eu pudesse me tornar uma cristã autêntica, em fase de crescimento espiritual, e venho buscado ao máximo seguir o conselho de Pedro: "Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês" - I Pedro 3:15. Virei uma entusiasta, realmente acreditando que o mundo todo poderia ser mudado pela minha simples vida. Comecei a ser uma caçadora do sobrenatural, e, claro, me decepcionava muito por não conseguir ter super experiências espirituais.
Quando enterei na faculdade vi que buscava pouco o conhecimento, e quase me enquadrei no que Deus disse no livro de Oséias 4:6: "Meu povo foi detruído por falta de conhecimento". Foi mais um choque. Descobri que a Igreja não era perfeita, simplesmente porque é constituída de homens e mulheres imperfeitos, como eu. Descobri também que nem tudo que ouvia sobre o cristianismo era verdadeiro. Com tanta confusão na minha cabeça, aliada aos problemas diversos da vida, tive que ter um momento de instrospecção e então tomei uma decisão, talvez a mais importante desde o momento que confessei que Jesus era e sempre seria Senhor da minha vida para sempre, aos sete anos de idade. depois de muitas decepções, comecei a formar um teologia própria, aliando o que ouvia e lia, à palavra de Deus - A Bíblia. Foi fundamental nesse proceso o meu ingresso para o ministério dos Salva-vidas. Sou eternamente grata aos meus líderes e colegas de ministério a ser uma cristã com uma fé verdadeira. A ABU também foi importantíssima, especialmente a ABU Fafich. Isso sem contar com os blogs de meus amigos e do site do pastor Ricardo Gondim.
Hoje prefiro acreditar que não posso impactar o mundo inteiro, mas posso fazer diferença para a parte dele que me concerne.
Estou cada vez mais convicta que a Bíblia é a palavra de Deus, e não há ninguém que possa me convencer a seguir outro caminho (ainda que dizendo seguir a mesma Bíblia que eu leio).
Por mais decepcionada que eu fique com o sucateamento da fé cristã hoje, fico feliz por saber que ainda há muitos que insistem em viver uma vida santa, de acordo com os padrões bíblicos.
Minha mente está fervilhando de idéias, vivo a fé mais ativa que jamais vivi em todos os meus 12 anos de vida cristã. Poderia dizer tanto aqui, dar tantos conselhos, ensinar tantas coisas, mas prefiro encerrar por aqui, deixando apenas o conselho que Paulo deu aos Colossenses, no capítulo 2 e versículo 8 de sua carta a eles: "tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas, e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo."

Fiquem todos com Jesus=)

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