Eu já falei aqui sobre o quanto meu ano foi fantástico, um dos melhores até hoje na minha vida. Mas vi alguns posts de amigos no Facebook onde relataram que 2014 foi um dos piores anos da vida deles.
No meu ponto de vista, o Brasil teve um ano péssimo, a presidente eleita para mim foi a pior escolha, escândalos eclodem a cada segundo, e até no futebol fomos humilhados. Mas os estrangeiros elogiaram muito a Copa do Mundo, evento o qual todos tínhamos um enorme medo de ser um fracasso.
O fato é que bom e ruim são conceitos relativos, subjetivos, extremamente pessoais. E, claro, circunstâncias diferentes trazem percepções diferentes, assim como experiências de vida e personalidade diferentes trazem uma perspectiva diferente.
Fico pensando que os anos de 2006 a 2012 com certeza foram anos excelentes para muitas pessoas, mesmo tendo sido o pior período que já vivi. O fato de 2013 e 2014 terem sido diferentes não pode me tornar cega ao fato de que foram anos ruins para outras pessoas.
Tendemos a generalizar as nossas experiências como a experiência de todos, e isso leva ao risco da incompreensão. Vi tantas coisas boas acontecerem comigo nos últimos dois anos que poderia simplesmente achar que, aqueles que não passaram pelo mesmo, estão sendo exagerados e sentimentalistas demais. Por que eu acho isso? Porque me lembro de gente torcendo para que o ano seguinte fosse tão bom quanto o anterior (nada de errado nisso), e julgando pessoas que sofreram muito no mesmo período de tempo.
Desejo um feliz 2015 a todos, melhor do que 2014 (tenha sido ele maravilhoso, ou não). Que a graça de Deus nos proporcione sorrisos mesmo nos dias mais escuros.
Até mais!