sábado, setembro 23, 2006

History Maker


“Mas longe esteja de me gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” – Gálatas 6:14
Glória: fama obtida por ações extraordinárias.
Extraordinário: fora do comum; muito grande ou elevado.

O show do Delirious? foi muito bom! E esse versículo retrata o que achei da banda. Especialmente do vocalista, Martin Smith. Para ser um “History Maker” (ou marcador, transformador de geração em português), como ele costuma dizer, não precisa subir num palco para cantar. Tampouco tem a ver com subir em um púlbito para pregar. Ações simples fazem com que mudemos a história do nosso mundo. “Permanecer casado com quem você se propôs a ficar, amar seus amigos antes de a si mesmo, e viver em humildade diante do Rei dos reis”. Fiquei pensando sobre a humildade. Porque ficamos achando super legal quando um ministro de louvor é humilde? Será que é por ser é algo raro? Se for, não deveria ser. Afinal, se é um ministério, deve ser exercido com humildade, porque Deus é que nos capacita. Ou talvez estejamos achando que quem está em cima de um púlbito, em cima de um palco, em um lugar público, enfim, tem o direito de deixar a fama subir à cabeça. Para mim, ministro que não é humilde não deve ministrar.
Claro que, por ser um show de graça, houve imprevistos. Quase morri na entrada, mas algo que realmente me deixou chateada não tem nada a ver com a organização do show. Me refiro a um rapaz que sentou ao meu lado. E triste imaginar que tem gente que vai a um show cristão apenas pelos ministros e não por quem é realmente responsável pela unção, pela boa música que a banda toca. Em um momento inicial o pastor André Valadão ministrou a música “Eu te agradeço” (nem sei se é esse o nome), o jovenzinho começou a gritar: “Sai André, quero ver Delirious?”, depois, em um momento de oferta, ocorreu o pior momento, o rapaz disse: “Ué, o show não era de graça, vou te dar dinheiro não André”. Quando a sacola para colocar ofertas passou ele disse: “Vou dar 10 centavos para ajudar”. E riu sarcasticamente. É muito triste isso. Acho até que não preciso render comentários, cada um conclua do modo que achar necessário. Bom, queria ter ido ao show em Brasília, mas agradeço a Deus pela oportunidade de conhecer mais um ministério internacional que eu aprecio muito (ano passado foi Michael W. Smith). Para terminar, uma frase do pastor Arthur, da Igreja Batista da Lagoinha sobre o Martin: “Aquele rapaz de cabelinho assim (querendo falar sobre a franja de emo do Martin, ninguém é perfeito, afinal), tem muito mais unção que muito engravatado junto”.
O congresso está chegando, façam as suas inscrições! Um abraço a todos, até a próxima e fiquem com Deus

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