domingo, setembro 09, 2007

Eu quero ter um ano de idade


No desenvolvimento humano, aprendemos que “até os seis meses de idade, aproximadamente, um objeto deixa de existir para a criança quando sai de seu campo de visão. Aos 9-12 meses, a criança gradualmente desenvolve o conceito de permanência do objeto, ou a compreensão de que os objetos existem mesmo quando não são vistos.”
– [http://www.cro-pe.org.br/janabr2003/jan1.htm]

É muito comum ouvirmos a expressão “Deus sumiu” entre os cristãos, quando eles não vêem a ação direta e clara de Deus sobre as suas vidas. Eu ouvi hoje na célula essa frase, e logo me lembrei dessa etapa do desenvolvimento humano. Ao dizer que Deus sumiu porque não podemos ver sua ação estamos fazendo a mesma coisa que bebês de até seis meses de idade. Estamos dizendo que uma coisa existe apenas porque podemos comprovar com nossos olhos que elas existem. Não adquirimos a capacidade de discernir que mesmo que uma coisa saia do nosso campo de visão ela continua a existir.

Deus continua sendo Deus e continua a agir, independentemente se podemos enxergar isso ou não, é preciso um pouco de maturidade espiritual para nos convencermos disso. É muito comum que nos acreditemos nisso em todo o tempo, mas quando os problemas começam a surgir, então voltamos à antiga visão de que Deus sumiu porque não podemos ver sua ação.

Deus, dê-me graça para que eu possa te enxergar sabendo que o Senhor permanece Deus, ainda que tudo em volta diga o contrário. Ajude-me a saber que ainda está aí, e que eu continue confiando em Sua palavra, mesmo que eu não consiga sentir Tua presença ou viver uma experiência sobrenatural contigo. Ainda que eu não veja milagres e ache que minhas orações não passam do teto, que eu simplesmente saiba que continua existindo e que cuida de mim, não importa qual seja a situação.

Crianças de um ano de idade têm noção de permanência de objeto. Eis o motivo porque eu quero ter um ano de idade.

Soli Deo Gloria

quinta-feira, setembro 06, 2007

You are the way, the truth and the life


Todo ser humano procura um caminho para seguir. No trânsito, temos que saber o caminho para onde queremos nos dirigir. Na vida, procuramos um caminho de vida pra trilhar. Afinal de contas, para todo lugar há um caminho. Precisamos seguir algum caminho. Não importa se ele seja confortável, uma “auto-estrada”, ou se seja uma estrada de terra muito rudimentar. Será que há um caminho?

Todos procuram a verdade. Tudo é relativo. Mas todos buscam por alguma verdade que não seja relativa. Algo em que confiar. Algo que possamos saber ser verdade. Verdade absoluta. Verdade que não muda ao longo do tempo e que não seja influenciada por diferentes linhas de pensamento. Apenas verdade. Em um mundo cheio de falsidade, hipocrisia, desonestidade por todos os lados, a única coisa que queremos é a verdade. Será que ela existe?

Não há ninguém que não procure a vida. Em face à morte não importa quanto se ganhou, quanto se lutou para conseguir bens. Queremos viver. Quando constatamos que não há mais chance de viver, refletimos exatamente sobre de que modo vivemos a vida. Morrer faz parte da vida. Mas enquanto pudermos ficar longe da morte melhor. A plenitude de vida é procurada. Viver não é suficiente, é preciso viver com qualidade. Desfrutar a vida. Aproveitar cada momento. “Carpe Diem”. Será que podemos ter essa vida?

Em resumo, a busca de todo ser humano é de um caminho, que o leve à verdade, que o permita conhecer o que é vida de verdade.

“EU sou O caminho, A verdade, e A vida(...)” – Jesus, em João 14:6

Em uma única frase, Jesus se ofereceu como resposta para três dilemas básicos da humanidade. Ele é o caminho que devemos seguir, a verdade que liberta e a vida com abundância que tantos almejamos. Permito-me ficar em silêncio diante disso.

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